RED ANGEL RED ANGEL: CORPO PROVOCANTE

CORPO PROVOCANTE

No seu andar...
Modo de se vestir
E de se despir
Sempre a variar

Pelas formas de seus seios
Redondos e médios
Provocam arrepios
Atiça os pensamentos.

Teu corpo de violão.
Roliças pernas
Sustentação da sensação.
Da maquina do prazer

Quando chega!
O chão desaparece de meus pés
Ao chamar sem chamar para o amor
Eleva as nuvens.

São momentos do corpo
Presentes para outro corpo.
Corpo ligado a corpo
Numa motivação sem fim

Movimentam e desesperam
Todos os músculos de nossos corpos
Tensos, duros ficam.
Só se amolecem
No findar das sensações, o gozo.

Os amantes insaciáveis
Aos romances perfeitos.
A eterna e louca paixão.

Não lamente uma ilusão perdida.
Pois haveria fruto se a flor não caísse.


Elio Candido De Oliveira

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A vaidade



Era uma vez um Rei muito vaidoso. Esquecia seus súditos, gastando
fortunas para satisfazer caprichos pessoais. Um dia anunciou que
doaria generoso prêmio a quem trouxesse, na palma da mão, alguma
coisa que representasse o seu poder.

No tempo marcado, apareceram os candidatos.

O primeiro colocando-se diante doRei abriu a mão e - oh! - nela
estava bela miniatura de uma coroa de ouro, toda cravejada de
pedras preciosas.

O Rei fez um muxoxo.

Outro, tomando-lhe a vez, espalmou na destra um trono, esculpido
em delicado marfim e terminado em artísticos entalhes.

O Rei sorriu lisonjeado.

Seguiram-se outros candidatos traziam imponentes corcéis; arcas
de tesouro com jóias miniaturizadas; mantos esplendorosos. A
todos, o Rei após arregalar os olhos, determinava que passassem
para o lado.

O último era um jovem.

Modestas roupas não escondiam o seu belo porte. Adiantou-se
calmamente abriu diante do Rei a sua palma.

Estava limpa e... vazia!

- como?! - indignou-se o Rei, ao ver que nada havia na mão do
jovem -. que significa isto, afinal?!

O jovem sorriu.

- Majestade - disse, fazendo ligeira revêrencia e continuando
a mostrar a mão vazia-, toda a autoridade na Terra é uma
delegação do Pai celestial e todo poder será sempre retomado um
dia. Que poderia melhor representá-lo, perante Deus que é o seu
doador? Nada melhor do que a palma da mão imaculada como o era no
dia do nascimento.

O Rei ruborizou e baixou a cabeça.

Conta-se que, a partir daquela data, o Rei entrou em meditação e
passou a ser menos generoso consigo próprio e mais devotado ao
povo que lhe fora confiado no Reino.


Roque Jacinto

[Retirado do livro "O peixinho azul" edição FEB]



gostei... o txt nota 10, km é o mais romantico de nós dois???
te dollo
HanKarrA

7/10/07  
Anonymous Anónimo said...

nossa, adoro essas coisas que vc poe em teu blog....
poemas provocantes....rsrsrsr
dá uma passadinha no meu blog...
grande beijo....
felicidade sempre!!!!!!!!

14/11/07  

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